O falar tupi-guarani vive entre nós.
Na TAPERA do CAIBOATÉ, o CAIPIRA BAGUAL, no CAFUNDÓ do BATOVI, CAPINOU a CAPOEIRA do CAPÃO, com muita TAQUARA, BUTIÁ e ARAÇÁ, além do CAPIM.
Nessa BIBOCA, perto da SANGA do JACARÉ, o CABOCLO plantou GOIABA, MANDIOCA, AIPIM, PIPOCA e AMENDOIM.
O PIÁ, seu filho CAÇULA, após curado da CACHUMBA e CATAPORA, fugiu até a SANGA , no PANGARÉ, de nome TUPÃ. Mergulhou e ficou de TOCAIA, oculto pela CANOA, até o pai se afastar.
Ao sair do AGUAPÉ, na lama cheia de MINHOCA, com a CARAPINHA molhada, afugentou CAPIVARA, URUBU e um TUCANO, que pousara em um pé de ARATICUM. Montou sua ARAPUCA para pombas, pois era essa sua missão do dia.
Ao sair do AGUAPÉ, na lama cheia de MINHOCA, com a CARAPINHA molhada, afugentou CAPIVARA, URUBU e um TUCANO, que pousara em um pé de ARATICUM. Montou sua ARAPUCA para pombas, pois era essa sua missão do dia.
Enquanto esperava, o PIÁ , na velha PAINEIRA, cheia de SAMAMBAIA, CIPÓ e CATURRITA CARIJÓ, foi colher mel de MIRIM, mas lhe atacou um enxame de MARIMBONDO saído dos galhos de um INGÁ. Correu rápido para a mata de AROEIRA, PITANGA, MATE, CAÚNA, GUAJUVIRA, CATIGUÁ, GUAMIRIM, CABROÉ, CAMBOATÁ, AGUAÍ, CAMBARÁ, COPOROROCA, GUABIJU e JERIVÁ.
Correndo, tropeçouem um CUPIM , acordando um GAMBÁ que descansava sob um ABACAXI-ANANÁ, coberto por uma trepadeira de CUMBUCAS, CUIAS que os índios utilizavam para beber água.
Correndo, tropeçou
Entardecia. Ele precisava voltar com sua caça. Depois de atravessar a cavalo a sanga do PIRAÍ e o rio JAGUARI, o menino chegou de volta à TAPERA, coberto de PEREBA. Foi ajudar o pai, seu XARÁ, que estava construindo, em MUTIRÃO, uma casa de torrão.
Depois do banho no VACACAÍ, sua mãe o esperava com um quentinho PIRÃO doce de CANJICA. Saboreado o MINGAU, dormiu ao embalo de um materno e sonolento CAFUNÉ.
Depois do banho no VACACAÍ, sua mãe o esperava com um quentinho PIRÃO doce de CANJICA. Saboreado o MINGAU, dormiu ao embalo de um materno e sonolento CAFUNÉ.
As palavras grafadas em maiúsculo, têm sua origem no tronco linguístico tupi-guarani.
Autor: Ronaldo Machado da Fontoura, 2/06/2011
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